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A Internet das Coisas (IoT) refere-se à revolução tecnológica que está conectando dispositivos cotidianos à internet, permitindo que comuniquem entre si e tornando nossas vidas mais convenientes.

Este artigo explora profundamente o que é IoT, sua história, como funciona, e por que sua influência está crescendo exponencialmente em diversas indústrias.

O que é a Internet das Coisas (IoT)?

A Internet das Coisas, também conhecida por sua sigla IoT, refere-se a uma rede expandida de dispositivos físicos que estão conectados à internet, coletando e compartilhando dados.

Esta integração de sistemas físicos ao mundo digital abre um leque de possibilidades para a interação entre objetos cotidianos e a rede global de informações, graças à incorporação de sensores, atuadores e uma capacidade robusta de processamento de dados.

Estes dispositivos não se limitam a computadores e smartphones, mas se estendem a uma variedade de objetos do dia a dia que, quando equipados com a tecnologia apropriada, adquirem a capacidade de comunicar-se entre si e com sistemas operacionais mais amplos, otimizando e tornando mais eficazes diversas tarefas.

A presença da IoT está firmemente estabelecida em vários aspectos da vida moderna, trazendo benefícios tangíveis tanto para ambientes domésticos quanto industriais.

No contexto residencial, exemplos comuns incluem termostatos inteligentes que aprendem os padrões de temperatura preferidos pelos usuários e ajustam-se automaticamente, geladeiras que monitoram seus conteúdos e podem sugerir receitas ou lembrar de comprar itens que estão acabando, e sistemas de segurança que permitem monitoramento remoto em tempo real.

Já no âmbito industrial, a IoT viabiliza a manufatura inteligente, com máquinas capazes de prever falhas antes que ocorram, otimizando a produção e reduzindo custos.

A importância da IoT reside não apenas na conveniência que proporciona, mas também na sua capacidade de coletar e analisar dados em massa, o que resulta em insights valiosos para a tomada de decisão em diversos setores, representando um avanço significativo em direção a um mundo cada vez mais interconectado e inteligente.

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História da IoT

A história da Internet das Coisas (IoT) pode ser traçada até a década de 1980, mas foi somente nos anos 90 que o termo “Internet das Coisas” começou a ser utilizado.

Um dos primeiros dispositivos a exemplificar o conceito de IoT foi uma máquina de venda automática da Universidade de Carnegie Mellon, nos Estados Unidos.

Esta máquina foi adaptada para enviar relatórios do seu status – como o nível de estoque e se uma bebida estava suficientemente gelada – através da internet para os potenciais consumidores.

Este caso inicial demonstra não só a utilidade da IoT, mas também como ela pode facilitar a vida cotidiana, mostrando uma aplicação prática de objetos do dia a dia conectados à internet.

No decorrer dos anos, a contribuição de acadêmicos e tecnólogos foi fundamental para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da Internet das Coisas.

Desde o início, houve um interesse considerável em explorar como objetos físicos poderiam ser interligados através da rede mundial de computadores.

Kevin Ashton, co-fundador do Auto-ID Center no MIT, é frequentemente citado por ter criado o termo “Internet das Coisas” em 1999, enquanto trabalhava em tecnologias de identificação por radiofrequência (RFID).

À medida que a tecnologia evoluiu, outros marcos históricos importantes incluíram o desenvolvimento de protocolos de comunicação específicos para IoT, o aumento da capacidade de processamento e armazenamento dos dispositivos e a redução de custos dos sensores, tornando viável a conectividade em massa.

A evolução da IoT se deu através de avanços incrementais, culminando em um universo onde a interconectividade entre dispositivos tem o potencial de ser integrada em praticamente todos os aspectos da vida moderna, transformando o modo como interagimos com o mundo ao nosso redor.

Como a IoT funciona?

A Internet das Coisas (IoT) opera por meio de um conjunto de tecnologias que permitem a coleta, transmissão, processamento e atuação com base em dados coletados do ambiente.

Tudo começa com sensores ou dispositivos inteligentes que coletam dados do mundo real, como temperatura, localização ou até mesmo o estado de funcionamento de uma máquina.

Esses dados são então transmitidos através da internet ou redes locais para um sistema de processamento, que pode estar localizado na nuvem ou em um servidor local.

Este sistema analisa os dados, aplicando algoritmos que podem reconhecer padrões, calcular probabilidades ou tomar decisões basedas em informações previamente definidas.

Após a análise dos dados, a informação resultante pode ser usada de duas formas principais: para automatizar respostas e ações em dispositivos físicos ou para fornecer insights valiosos para os usuários ou sistemas de gerenciamento.

Por exemplo, em uma casa inteligente, sensores de temperatura podem coletar dados ambientais que, após processados, ajustam automaticamente o sistema de climatização para manter o conforto dos moradores.

Já no contexto empresarial, a análise de dados de máquinas industriais pode indicar a necessidade de manutenção preventiva, evitando assim paradas não programadas.

Esta capacidade de coletar dados do ambiente, processá-los rapidamente e atuar de maneira automática ou fornecer informações para tomada de decisão transforma a maneira como interagimos com o mundo ao nosso redor, tornando nosso cotidiano mais eficiente e inteligente.

Por que a Internet das Coisas (IoT) é tão importante?

A importância da Internet das Coisas (IoT) na sociedade moderna não pode ser subestimada, refletindo uma verdadeira revolução na maneira como vivemos, trabalhamos e interagimos com o mundo ao nosso redor.

A IoT está no cerne de uma transformação industrial profunda, conhecida como Indústria 4.0, otimizando processos produtivos através da coleta e análise de dados em tempo real, aumentando assim a eficiência e reduzindo custos.

Empresas dos mais diversos setores, desde a agricultura até o varejo, estão utilizando dispositivos IoT para criar sistemas mais inteligentes e responsivos, adaptando-se rapidamente às demandas do mercado e às necessidades dos consumidores.

Essa convergência de tecnologias digitais e físicas possibilitou o surgimento de novos modelos de negócios, como serviços baseados em assinatura e produtos personalizados, criando oportunidades inéditas de crescimento e inovação.

Além do impacto econômico, a Internet das Coisas tem um papel significativo na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

No âmbito da saúde, dispositivos de monitoramento remoto podem salvar vidas ao fornecer dados vitais em tempo real para profissionais médicos, permitindo um diagnóstico precoce e uma intervenção mais rápida em emergências.

Na gestão das cidades, a IoT contribui para o desenvolvimento de espaços urbanos mais inteligentes e sustentáveis, otimizando desde a iluminação pública até sistemas de transporte, melhorando a segurança e a eficiência dos serviços.

Até mesmo em nossas casas, dispositivos inteligentes nos oferecem conveniência e economia, automatizando tarefas domésticas e proporcionando um novo nível de conforto.

Assim, percebe-se claramente que a IoT está redefinindo as fronteiras do possível, promovendo um futuro onde a interconectividade entre dispositivos transforma fundamentalmente nossa maneira de viver, trabalhar e interagir.

Quais tecnologias tornaram a IoT possível?

As tecnologias que tornaram a Internet das Coisas (IoT) uma realidade são diversas e complementares entre si, permitindo não apenas a comunicação entre dispositivos e a internet mas também a coleta, o processamento e a análise de dados em uma escala sem precedentes.

Os sensores de baixo custo constituem uma dessas tecnologias essenciais, pois são eles que permitem aos dispositivos coletar informações do ambiente em que estão inseridos, seja medindo temperatura, movimento, umidade, pressão, entre outros parâmetros.

Essa variedade de sensores, quando acoplada a objetos cotidianos, transforma itens comuns em dispositivos inteligentes capazes de oferecer dados valiosos sobre seu funcionamento e seu entorno.

Por outro lado, os sistemas embarcados atuam como o cérebro desses dispositivos, possibilitando o processamento dessas informações de maneira autônoma.

Estes sistemas consistem em combinações de componentes de hardware e software projetados para realizar tarefas específicas de forma eficiente.

A comunicação sem fio, utilizada para conectar esses dispositivos à internet, é outra pedra angular da IoT.

Tecnologias como Wi-Fi, Bluetooth, NFC (Near Field Communication) e LPWAN (Low Power Wide Area Network) são fundamentalmente importantes para a transmissão de dados coletados pelos dispositivos.

Finalmente, a cloud computing oferece a estrutura necessária para o armazenamento, análise e acesso aos enormes volumes de dados gerados pela IoT.

Este paradigma de computação baseada na nuvem permite a escalabilidade, flexibilidade e acessibilidade dos dados e serviços de IoT, independentemente da localização geográfica dos dispositivos ou dos usuários.

A convergência dessas tecnologias cria uma infraestrutura robusta e dinâmica que sustenta o ecossistema da Internet das Coisas, transformando a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos com o ambiente ao nosso redor.

O que são tecnologias de IoT?

As tecnologias da Internet das Coisas (IoT) são fundamentalmente as pontes entre o mundo físico e o mundo digital, permitindo que objetos sejam monitorados, controlados ou interajam entre si e com sistemas maiores por meio da internet.

Entre as tecnologias mais relevantes nesse ecossistema estão os protocolos de comunicação, as plataformas de dispositivo e os padrões que garantem a interoperabilidade e a eficiência dessas conexões.

O MQTT (Message Queuing Telemetry Transport) é um exemplo de protocolo leve de mensagens que suporta a comunicação entre dispositivos IoT e o servidor ou nuvem, sendo ideal para ambientes com largura de banda limitada e que requerem uma baixa latência.

Outro protocolo relevante é o CoAP (Constrained Application Protocol), desenhado especialmente para dispositivos IoT com recursos limitados, facilitando a comunicação M2M (Machine to Machine) de maneira simples e eficiente.

Além dos protocolos, as tecnologias de IoT também se desdobram em padrões de comunicação sem fio específicos que são vitais para a transferência de dados entre dispositivos IoT e entre dispositivos e a internet.

O Bluetooth Low Energy (BLE) é uma dessas tecnologias, destacando-se pelo seu consumo de energia extremamente baixo, o que o torna ideal para dispositivos de IoT que funcionam com bateria.

Já as plataformas de IoT são sistemas que fornecem conjunto de ferramentas para o desenvolvimento, gerenciamento e análise dos dispositivos IoT e dos dados por eles gerados, facilitando assim a criação de aplicações IoT complexas.

Essas plataformas geralmente suportam a integração com diversos protocolos e padrões de comunicação, permitindo a centralização da gestão de dispositivos e a análise avançada dos dados recolhidos.

Ao vincular a essência da comunicação entre o físico e o digital, essas tecnologias não só tornam a IoT possível, mas também a impulsionam em direção a futuras inovações, criando uma base sólida para o desenvolvimento subsequente em direção ao uso mais avançado da tecnologia, como incorporar capacidades de edge computing para processamento de dados mais próximo à fonte.

IoT e Edge Computing

A relação entre a Internet das Coisas (IoT) e edge computing é fundamental para aproveitar o pleno potencial da conectividade e inteligência dos dispositivos IoT.

Enquanto a IoT permite a interconexão de dispositivos físicos através da internet, proporcionando uma coleta de dados em larga escala, o edge computing desempenha um papel crucial no processamento desses dados mais perto de onde eles são gerados, ou seja, na “borda” da rede.

Isso significa que, ao invés de enviar todas as informações para a nuvem ou um centro de dados centralizado para processamento e análise, o edge computing permite que este processamento ocorra mais próximo ao dispositivo ou ao usuário final.

Esta abordagem minimiza a latência, ou seja, o tempo de resposta para que os dados sejam processados e retorna a informação necessária, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e eficaz.

Esse aspecto é particularmente importante em aplicações críticas que exigem respostas em tempo real, como nas áreas de saúde, automação industrial e veículos autônomos.

Além disso, a implementação do edge computing junto à IoT traz benefícios significativos em termos de eficiência operacional e consumo de banda larga.

Ao processar os dados localmente, reduz-se a necessidade de transferi-los constantemente para a nuvem, o que pode aliviar a largura de banda da rede e reduzir custos com transmissão de dados.

Ademais, essa abordagem pode proporcionar maior segurança, pois os dados sensíveis podem ser processados e analisados localmente, diminuindo o risco associado ao envio dessas informações através da internet.

Este cenário cria uma estrutura robusta para o suporte das aplicações de IoT, oferecendo não apenas maior velocidade e eficiência, mas também abrindo caminho para inovações em praticamente todos os setores, desde a agricultura inteligente até cidades inteligentes, passando pela otimização de processos industriais.

Ao facilitar uma análise e atuação quase instantâneas, a integração entre IoT e edge computing representa um pilar essencial para a evolução contínua da nossa interação com o mundo físico através da tecnologia.

O que é IoT Industrial?

A Internet das Coisas Industrial (IIoT), também conhecida como IoT Industrial, é uma ramificação da Internet das Coisas focada no uso e aplicação em ambientes industriais.

Enquanto a IoT convencional abrange dispositivos e sistemas utilizados no cotidiano, como eletrodomésticos inteligentes e wearables, a IIoT engloba tecnologias adaptadas para otimizar processos industriais, oferecendo uma conectividade avançada entre equipamentos, sistemas e operações.

Diferenciando-se pela sua aplicabilidade em ambientes mais robustos e críticos, a IIoT se destaca pelo seu potencial de transformar a indústria ao permitir o monitoramento em tempo real, a execução de manutenção preditiva e a integração completa de sistemas de produção.

Esta evolução é um pilar fundamental na criação e desenvolvimento da chamada Indústria 4.0, que se refere à quarta revolução industrial, na qual a digitalização e a interconexão de dispositivos, sistemas e processos industriais são centrais.

As aplicações da IIoT no setor industrial são inúmeras e altamente transformadoras.

Por meio de sensores avançados e sistemas interconectados, é possível monitorar com precisão o funcionamento de máquinas, antecipar falhas por meio de algoritmos de manutenção preditiva e integrar diferentes etapas da produção para uma gestão mais eficiente e automatizada.

Essas tecnologias não apenas aumentam a eficiência e reduzem custos operacionais, mas também promovem um ambiente de trabalho mais seguro, ao permitir a identificação e correção de problemas antes que eles se tornem críticos.

Além disso, a convergência entre IIoT e edge computing, mencionada anteriormente, otimiza ainda mais o processamento de dados coletados nas instalações industriais, permitindo uma análise e resposta quase instantânea, o que é essencial para operações que exigem precisão e rapidez.

A ascensão da IIoT solidifica o caminho para um futuro industrial mais integrado, ágil e inteligente, destacando a importância da evolução contínua das tecnologias de IoT e a sua capacidade de remodelar as fundações das práticas industriais modernas.

Quais são alguns exemplos de dispositivos de IoT?

A Internet das Coisas (IoT) abrange uma variedade impressionante de dispositivos, transcendendo a fronteira entre o pessoal, o doméstico e o industrial.

No contexto doméstico, dispositivos inteligentes como termostatos programáveis e assistentes virtuais, como Amazon Echo e Google Home, têm revolucionado a maneira como interagimos com o ambiente de nossa casa.

Os termostatos inteligentes, por exemplo, aprendem com os hábitos dos usuários e ajustam automaticamente a temperatura para otimizar o conforto e a eficiência energética.

Assistente virtuais, por sua vez, permitem o controle de outros dispositivos conectados por meio de comandos de voz, simplificando tarefas diárias e aumentando a acessibilidade.

No âmbito industrial, os dispositivos de IoT vão desde sensores de monitoramento até controladores lógicos programáveis (PLCs), que são fundamentais para a automação e controle de processos industriais.

Sensores podem ser utilizados para monitorar uma vasta gama de condições operacionais, como temperatura, pressão e umidade, permitindo manutenção preditiva e otimização da produção.

Os PLCs servem como o cérebro de muitas operações industriais, recebendo dados de sensores e executando algoritmos predefinidos para controlar máquinas e processos.

A integração destes dispositivos com sistemas de análise e decisão em tempo real habilita um novo patamar de eficiência e produtividade, reforçando os pilares da Indústria 4.0.

Estas tecnologias não apenas solidificam a importância da IoT no setor industrial, mas também exemplificam a convergência entre os ambientes físico e digital, criando uma malha de inteligência que permeia todos os aspectos da vida moderna.

O avanço da Internet das Coisas (IoT) nos leva a um futuro onde a conectividade será ainda mais integrada ao nosso cotidiano.

As possibilidades são vastas e abrangentes, indo desde a automação residencial até as complexidades da IoT Industrial.

Conectar dispositivos e sistemas representa um salto monumental para a eficiência e a inovação em escala global.


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Autor deste Artigo: Paulo Florêncio, Sócio e Diretor Comercial da Target

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